Tuesday, May 22, 2007

Viva as Mulheres Portuguesas

SABIAM QUE... uma equipa de cientistas lideradas por duas portuguesas descobriram segredos que ajudarão grandiosamente numa nova etapa de luta contra o cancro?


"Portuguesas desvendam mistério da biologia com mais de cem anos.
Mónica Bettencourt Dias e Ana Rodrigues Martins e os segredos da formação do centrossoma.

Uma equipa de cientistas portuguesas desvendou o funcionamento do centrossoma, órgão da célula que regula a multiplicação celular, abrindo portas para um possível diagnóstico e tratamento do cancro, um descoberta que será publicada sexta-feira na revista Science. O estudo, que foi desenvolvido por investigadoras do Instituto Gulbenkian de Ciência, traz luz ao velho mistério da biologia das células e oferece novas pistas para anomalias existentes nos casos de cancro.
Conduzida por Mónica Bettencourt Dias e Ana Rodrigues Martins, em colaboração com as Universidade de Cambridge (Reino Unido) e de Siena (Itália), a investigação desvendou os segredos da formação do centrossoma, a estrutura que regula o esqueleto e a multiplicação das células e que frequentemente se apresenta alterada no cancro.
Cada célula tem apenas uma destas estruturas e pensava-se que este servia de modelo para a estruturação de novos centrossomas, necessários aquando da formação de novas células. Este estudo vem agora mostrar que estes "centros de controlo" se podem formar sem um modelo, vindos do nada, desde que para tal haja um aumento de actividade de uma proteína, a SAK.
No entanto, a investigadora considera que "ainda é precoce" falar em futuras aplicações desta descoberta na terapia contra o cancro, adiantando que tal não será possível antes de cinco anos. "Na ciência, as descobertas funcionam por etapas. Este projecto, que começou a ser desenvolvido há cerca de ano e meio e terminou agora, abre portas para o início de outras etapas na investigação", explicou.
Mónica Bettencourt Dias começou a estudar estas estruturas e a molécula SAK como Investigadora Associada na Universidade de Cambridge (...)
Com esta cientista veio também de Inglaterra Ana Rodrigues Martins, uma investigadora que conta com vários artigos publicados, apesar de estar apenas no segundo ano do doutoramento. Sobre o IGC, Mónica Bettencourt Dias diz ter "um ambiente de trabalho excelente, igual ou superior aos centros de investigação" onde esteve em Inglaterra."

A noticia a 100 % em http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21813&op=all

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